
A tragédia de Brumadinho (MG) completa seis meses nesta quinta-feira (25) ainda com 22 pessoas desaparecidas e outras 248 mortes confirmadas.
Desde que a barragem da Vale na Mina do Feijão se rompeu em 25 de janeiro, as buscas conduzidas pelas autoridades continuam e tratativas judiciais e extrajudiciais estão sendo tomadas para garantir direitos aos atingidos e impedir novas tragédias.
No último dia 15 de julho, a Vale informou que fez o acordo definitivo de indenização, assinado com o Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais.
Acordo
O acordo prevê estabilidade aos trabalhadores próprios e terceirizados, lotados na Mina de Córrego do Feijão no dia do rompimento, e aos sobreviventes que estavam trabalhando no momento do rompimento.
A estabilidade é válida por três anos, contados a partir de 25 de janeiro de 2019, podendo ser convertido em pecúnia. Além disso, a companhia afirmou que depositará em juízo, no dia 6 de agosto de 2019, o valor de R$ 400 milhões a título de dano moral coletivo.
Na última terça-feira (24), a força-tarefa do Ministério Público de Minas Gerais apresentou um balanço sobre as investigações, que devem ser finalizadas em 90 dias, além da situação de outras áreas com barragens em risco máximo de ruptura.