(ANSA) - Dezenas de cidades do Brasil registraram protestos nesta sexta-feira (14) contra a proposta de reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro e o contingenciamento de verbas para a educação.
Apesar de sindicatos terem convocado uma "greve geral", a paralisação afetou apenas parte dos serviços de transporte público e algumas escolas, como em São Paulo, onde linhas de metrô ficaram parcialmente fechadas - os trens da CPTM e os ônibus municipais, além dos ramais privados do metrô, funcionaram normalmente.
Ainda em São Paulo, milhares de manifestantes bloquearam todas as faixas da Avenida Paulista. Após ter ocupado o trecho entre a Brigadeiro Luís Antônio e a Rua da Consolação, o grupo desceu para o centro em direção à Praça da República.
O ato também teve críticas contra o ministro da Justiça Sergio Moro, depois de um vazamento de mensagens privadas ter revelado que ele atuava em coordenação com a força-tarefa da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF).
No Rio de Janeiro, o ato se concentrou na Candelária, de onde os manifestantes iniciaram uma caminhada pela Avenida Presidente Vargas. Houve confronto com a polícia por volta de 19h15, e durante a tarde, em Niterói, um motorista avançou contra um bloqueio e atropelou cinco pessoas. (ANSA)