SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A maioria dos manifestantes presentes no ato contrário a reforma da Previdência na avenida Paulista, na cidade de São Paulo, ocupava dois quarteirões da via por volta das 17h, uma hora após o horário marcado para início do protesto.
Do cruzamento da Paulista com a rua da Consolação até a esquina com a rua Peixoto Gomide, a maioria dos estabelecimentos comerciais seguia aberta.
Para o estudante Henrique Nunes, 19, presente no ato, o aumento do tempo de contribuição previsto na proposta da reforma é abusivo.
O recente contingenciamento de verbas destinadas à educação superior motivou Luanda Vilella, 19, estudante de Canto, a vir ao protesto com amigos. Ela carrega um cartaz com a palavra "desmoronando" em alusão à recente divulgação de conversas do ministro Sergio Moro e do procurador Deltan Dallagnol.