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Participação espontânea e desligada de partidos políticos é maioria na Paulista

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A professora Janaina Nunes, 32, juntou colegas de docência e combinou de encontrá-los na estação Trianon-Masp do metrô, em São Paulo. O local também reunia colegas de uma escola estadual na zona leste de São Paulo.
Apesar das muitas bandeiras e bolas gigantes com logos de partidos e movimentos sociais de esquerda, a maior parte do público que lota a avenida Paulista não se identifica com nenhum deles, e afirma ter ido protestar de forma espontânea em defesa da educação.
Mesma inspiração difusa e desligada de movimentos políticos lotou a mesma avenida em 2013 durante os protestos contra a corrupção. "Temos que sair das redes sociais e fazer alguma coisa", diz a professora Janaina.
Na parte de trás do Masp, ônibus fretados transportam adolescentes com os rostos pintados vindos de municípios no entorno de São Paulo.

Mariana Zylberkan