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PSL libera parlamentares para decidirem se participam de manifestações no dia 26

REUTERS/Adriano Machado -
Presidente do PSL, Luciano Bivar
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O PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, decidiu liberar sua bancada para participar ou não das manifestações convocadas para o próximo domingo a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro e de algumas propostas defendidas pelo Planalto, afirmou nesta terça-feira o presidente da sigla, deputado Luciano Bivar (PE).

Segundo ele, o movimento foi espontâneo e partiu das ruas, por isso optou-se por não apoiar institucionalmente os protestos, mas autorizar que seus parlamentares participem em defesa de pautas propostas pelo governo e do próprio presidente.

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Presidente do PSL, Luciano Bivar (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

"É um movimento espontâneo, é um movimento nascido nas ruas e todos os nossos parlamentares estão absolutamente liberados para participar do movimento ou não, mas sabemos de todos que nós estamos com o nosso presidente da Republica", anunciou.

O líder do PSL no Senado, Major Olimpio (SP), disse que participará das manifestações agora mais tranquilo, com a decisão da sigla.

O presidente do PSL explicou que não é possível "controlar quem vai para a rua, que movimentos, que defesas vão fazer" diante da possibilidade de os protestos serem marcados por críticas a parlamentares e ao Judiciário, o que pode tensionar ainda mais as relações do Executivo com os demais Poderes.

"A gente sabe o que a gente quer, mas a gente não sabe o que algum outro lugar da federação, do município ou do bairro possa levantar alguns movimentos que não são aqueles que são representativos para nós e por isso que a gente não pode, de corpo e alma, estar integrado a um movimento que a gente não tem controle", disse Bivar.