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Proibido uso da água do Paraopeba

Christian Braga/Greenpeace -
No município de São Joaquim de Bicas, o rio foi considerado morto devido à quantidade de rejeitos
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Na véspera de completar um mês da tragédia do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), o governo de Minas Gerais reiterou a proibição do uso da água do Rio Paraopeba, que abastece a região. A prorrogar a proibição, as autoridades não informaram, porém, por quanto tempo valerá a determinação.

Em nota, divulgada pelas secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Agricultura do Estado de Minas Gerais, explica-se que o alerta é para evitar o uso em quaisquer circunstâncias. "A orientação de não se utilizar a água bruta do rio, sem tratamento, é válida para qualquer finalidade: humana, animal e atividades agrícolas."

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No município de São Joaquim de Bicas, o rio foi considerado morto devido à quantidade de rejeitos (Foto: Christian Braga/Greenpeace)

A medida foi adotada após as autoridades terem detectado a contaminação da água do Rio Paraopeba por metais em níveis acima do permitido pela legislação ambiental e de avaliação da Secretaria de Saúde de Minas Gerais com base em requisitos de vigilância sanitária.

Monitoramento

O monitoramento de qualidade da água é feito diariamente desde 26 de janeiro, um dia após o rompimento da Barragem B1. O trabalho é desenvolvido pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Agência Nacional de Água (ANA) e Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

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Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, as placas sobre o espelho d'água do rio vão possibilitar que a evaporação seja bastante reduzida (Foto: Divulgação)

Pelo último levantamento, divulgado há dois dias, 176 pessoas morreram na tragédia e há 134 desaparecidas. Hoje, completa-se um mês do acidente.

Divulgação - Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, as placas sobre o espelho d'água do rio vão possibilitar que a evaporação seja bastante reduzida