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Defesa do prefeito de Mauá diz que decreto de prisão é 'arbitrário'

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A defesa do prefeito de Mauá, Átila Jacomussi, preso novamente na manhã desta quinta-feira, 13, no âmbito da Operação Trato Feito, emitiu nota considerando a decreto de prisão "arbitrário". De acordo com a defesa, trata-se de "requentar fatos que já eram conhecidos".

Jacomussi é suspeito de integrar um esquema de desvio de recursos públicos em contratos firmados pela prefeitura de Mauá, cidade da Grande São Paulo. Ele já havia sido preso como parte da Operação Prato Feito. A ação desta quinta-feira é um desdobramento desta operação.

Confira a íntegra da nota:

"A defesa de Átila Jacomussi, prefeito de Mauá, representada por Daniel Leon Bialski, esclarece que "este novo e arbitrário decreto de prisão nada mais faz do que requentar fatos que já eram conhecidos e tinham motivado o decreto anterior que foi revogado pela Suprema Corte. Como o prefeito não descumpriu qualquer das medidas impostas, a defesa irá apresentar Reclamação perante o Supremo Tribunal Federal porque essa decisão afronta e desafia a Autoridade da medida antes concedida. Não é admissível dar uma nova roupagem para fatos pretéritos e conhecidos para se renovar o pedido de prisão. A medida além de ilegal, não possui lastro empírico e nem idônea motivação. Causa maior espanto quando verifica-se que o próprio Ministério Público Federal contestou a competência jurisdicional da Justiça Federal examinar a causa. Infelizmente, este é um triste sintoma do momento policialesco em que vivemos. Todavia, a defesa irá em todas as instâncias e graus combater essa arbitrariedade, buscando restabelecer a liberdade do Prefeito".