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Militares são opção para a área da saúde

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O futuro ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse ontem que o aproveitamento de médicos dispensados atualmente do serviço militar é considerado para atender os habitantes do chamado “Brasil profundo”, rincões que têm dificuldade de fixar profissionais da saúde. A informação, publicada pelo jornal “O Globo” ressalta que essa é uma possibilidade, mas que é preciso analisar ainda uma série de questões. A saída dos profissionais cubanos do programa Mais Médicos expôs a dificuldade de atrair brasileiros para os postos mais distantes dos grandes centros.

Segundo dados Ministério da Defesa, uma média de 8 mil médicos formados se apresentam anualmente às Forças Armadas para prestar serviço militar obrigatório. Mas apenas cerca de 1,2 mil são incorporados. A taxa de aproveitamento é de 15%. “ O governo atual está tentando fazer. Mas no Brasil profundo, como a agente chama, nessas áreas de dificílimo provimento, vamos ter que pensar em algumas estratégias. Uma delas pode ser sim o contingente militar que a gente tem. Não é a única. A gente tem várias outras maneiras de fazer indução, mas a gente tem observado isso como uma possibilidade. disse Mandetta.