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Futuro ministro da Defesa anuncia novos comandantes das Forças Armadas

Ilques Barbosa comandará Marinha; Edson Leal, o Exército; e Antonio Carlos Bermudez, a Aeronáutica.

Antonio Cruz/ Agência Brasil -
General Fernando Azevedo e Silva
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O general Fernando Azevedo e Silva, futuro ministro da Defesa, anunciou nesta quarta-feira (21) os nomes dos próximos comandantes das Forças Armadas. Os três oficiais cuja patente é o equivalente a general quatro estrelas são integrantes do alto-comando das Forças Armadas.

Para o comando da Marinha, foi indicado o almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior, atual chefe do Estado Maior da Armada (EMA), o segundo posto na hierarquia da Força.

O Exército será comandado pelo general Edson Leal Pujol, que também já seria o substituto natural por ordem de antiguidade. Para assumir o comando, Pujol deixará o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, em Brasília.

A Aeronáutica será comandada pelo tenente-brigadeiro-do-ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, que estava no comando-geral de pessoal da Força Aérea Brasileira (FAB).

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General Fernando Azevedo e Silva (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)

Ainda nesta quarta-feira, o governo de transição também anunciou os nomes de Gustavo Bebianno para a Secretaria-Geral, e de André Luiz de Almeida para a Advocacia-Geral da União.

"O Ministério da Defesa dentro da estrutura do novo governo é o que menos muda ou quase muda nada. É baseado nas Forças Armadas, na Marinha, no Exército e na Força Aérea, instituições sólidas e muito organizadas", disse Fernando de Azevedo e Silva, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), local onde funciona o gabinete de transição governamental.

Segundo o general, a prioridade da sua pasta deverá ser manter os atuais projetos e apoiar as três Forças Armadas "o máximo possível". Ele disse que a transição no Ministério da Defesa deve começar em dezembro.

Intervenção no RJ

Questionado sobre a eventual prorrogação da intervenção federal do Exército na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, o futuro ministro da Defesa descartou a possibilidade. "O que está alinhado é a intervenção durar até 31 de dezembro. É o que está regulamentado".

Azevedo e Silva ressaltou, no entanto, que o Exército poderá atuar no Rio de Janeiro mediante a aplicação do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), editado pelo presidente da República, mas que não caracteriza estado de intervenção federal.

De acordo com o general, a atuação das Forças Armadas na segurança pública deve ser “eventual”. "Esporadicamente, eventual, como uma urgência. Tem vezes que são necessárias", disse.