O governo federal anunciou nesta segunda-feira (3) a criação de uma "rede de apoio econômico" formada por empresas públicas e privadas para facilitar a reconstrução do Museu Nacional do Rio de Janeiro, destruído por um incêndio neste domingo.
O anúncio foi feito em meio às denúncias de cortes orçamentários que teriam atrasado a modernização dos dispositivos de segurança do Museu Nacional, o maior de história natural e antropológica da América Latina, com mais de 20 milhões de peças e uma biblioteca de mais de 530 mil títulos.
"O presidente Michel Temer articulou, em conversas mantidas hoje com um grupo de entidades financeiras, empresas públicas e privadas, a criação de uma rede de apoio econômico para viabilizar a reconstrução do Museu Nacional no Rio de Janeiro no tempo mais breve possível", anunciou o Planalto em nota.
Estão entre os que se somaram à iniciativa "em prol da memória nacional" a Febraban, o Bradesco, o Itaú, o Santander, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o BNDES, a Vale e a Petrobras.
A nota não aponta o valor dos recursos destinados à reconstrução do museu.
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