R ecém convocado para integrar o futuro governo Dilma Rousseff, o deputado federal Luiz Sérgio (PT-RJ) será o secretário de Relações Institucionais – cargo com status de ministro – responsável, principalmente, pela interlocução entre o governo e as divessas vozes no Congresso Nacional. Ligado à Igreja Católica desde o início da carreira política, Luiz Sérgio se diz um homem de diálogo, capaz de debater questões delicadas como a do aborto.
Atual presidente do PT fluminense, o político não fala em deixar o posto após assumir seu novo cargo em Brasília: “Renúncia não faz parte do meu dicionário”, garante. Futuro interlocutor de Dilma no Congresso, presidente do PT-RJ se diz pronto para o desafio Qual a sua maior qualidade para lidar com os diversos interesses no Congresso? – Certamente, a capacidade de dialogar e de saber ouvir as opiniões divergentes.
O senhor já conversou detalhadamente com a futura presidente sobre sua nova função? O que foi discutido? – Quanto ao teor da conversa, não posso entrar em detalhes. Mas posso assegurar que a função da Secretaria de Relações Institucionais será a mesma de hoje. Qual serão as maiores dificuldades no novo cargo? – Não acredito em dificuldades, nem em facilidades.
A cada missão superada, sempre encontramos outra pela frente. O grande desafio é manter a convicção em torno da continuidade deste projeto de governo.
Como o senhor vê um possível racha no PT sobre a candidatura de Marco Maia à presidência da Câmara? – Não há racha no PT. A escolha de Marco Maia sequer precisou se dar via eleição, foi obtida por aclamação. A bancada está unida. Agora, a eleição dele não depende apenas do PT.
Por Mauro Santayana: [email protected]