-->Reduzir benefícios é um tema
espinhoso no Cong r esso . Muitos
pr efer em nem se manifestar , ale-
gando não se tr atar de assunto
político . Mas, de uma f orma ou de
outr a, par lamentar es defendem
que o m andato não tem como ser
e xer cido , se não houv er gastos.
– É um salário e xcelente, não há
dúvidas, e totalmente defensáv el.
O importante é ter tr ansparência. A
democr acia é dispendiosa – defen -
de o deputado r eeleito Chico Alen -
car (PSOl-RJ). – É fundamental po -
dermos alugar um escritório em
nossa base eleitor al. E também ter -
mos o dir eito a um lugar par a mor ar
em Br asília. Só ac ho que os apar -
tamentos funcionais não pr ecisam
ser tão g r andes.
P ar a o senador Alv ar o D ias
(PSDB-PR), a v erba indenizatória
“é uma complementação do sa-
lário que de v eria ser consider ada
inconstitucional”. Ano passado ,
ele a briu mão da v erba indeni-
zatória e do auxílio mor a dia. De-
fende, no entanto , despesas com
passagens ár eas.
– Seria uma g r ande economia
par a o país se essas r em u ner ações
f ossem eliminadas, e f osse pago
um salário no qual coubessem to-
das as despesas – afirma Dias.
Roberto F r eir e (PPS-PE), que
v olta à Câmar a por São P aulo ,
concor da com o tucano:
– V ou lutar par a que a Casa
unifique os gastos, mas não v ou
f az er só par a diz er que fiz. Cui -
do m uito par a não f az er desses
assuntos uma demago gia.