Não existem desculpas para atletas de um país campeão em medalhas de ouro, depois de terem urinado, ofendido e maculado a imagem do Brasil no exterior.
Imaginem se esse policial que nem quis prendê-los tivesse o espírito do policial inglês que assassinou covardemente um cidadão brasileiro em Londres? O que os jornais do mundo estariam dizendo?
O New York Times afirmava em manchete, anteontem: "Tínhamos certeza que o Brasil era perigoso". O que o NYT deveria afirmar é que o Brasil não teve presidentes sanguinariamente assassinados, e nem cidadãos brutalmente mortos por racismo.
Se estivéssemos em uma monarquia, e se a mãe do futuro rei fizesse a opção pela vida, com certeza não teríamos nenhum medo que o filho dessa mulher, ao se tornar rei, fosse ser chamado de rei "filho da mulher da vida".
Nenhuma polícia internacional de países desenvolvidos, como a Inglaterra, a França ou os próprios Estados Unidos, se preocupou em saber quem matou aquela linda princesa. Que povo é esse que pensa que pode falar da criminalidade no Brasil?
Aqui, a intranquilidade é fruto da própria insegurança da vida, por razões socioeconômicas. Mas não afundamos barcos de pobres, não queimamos cidadãos na rua, e nossos colégios não têm alunos assassinos como há nos colégios de elite desses países que, com todos estes graves problemas, ainda imaginam que podem criticar o Brasil.