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O PT, o grito de guerra e o Brasil

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Foi clara, segunda-feira (3), a declaração dada pelo PT sobre o momento político que se vive no Brasil.

Segundo analistas, os dirigentes mais importantes, verdadeiros organizadores das militâncias petistas, declaram que não vão admitir que possam ser conduzidos como coadjuvantes de um governo construído por eles, com o apoio da população.

A vitória, segundo eles, deve-se a 12 anos de política de governo preocupado com uma população mais sofrida, sem ter perdido a competência de permitir que o capital estrangeiro viesse, como sempre veio nesses 12 anos, traduzindo seus investimentos para o desenvolvimento do nosso país.

Na crise de 2008, a meca do capitalismo - EUA - , contrariando a lei de mercado, o governo daquele país fazia aporte em bancos tradicionais, se tornando também sócio deles, para que não quebrassem. No Brasil, nesse mesmo momento, bancos estrangeiros aqui instalados salvavam suas matrizes, companhias estrangeiras, fundamentalmente do setor de comunicação, tinham resultados que permitiam transferência de remessas de lucros para suas matrizes que enfrentavam a bancarrota.

Enquanto no mundo o desemprego era moda - só na Espanha mais de 60% dos desempregados eram menores de 28 anos, a Grécia, pela mesma razão, fazia manifestações incendiárias, Portugal lembrava a Revolução dos Cravos com tantas manifestações de jovens perdidos pelas ruas, nossos países vizinhos consagravam governantes de qualidade que se podia comprovar a incapacidade de governar, mas eram lideres populares - no Brasil, nada acontecia. Emprego a todo vapor. Entramos no Brics aportando vultosos recursos.

Segundo analistas, petistas sabem que a crise teria que chegar. Chegou.

A falta de crescimento de países asiáticos prejudica fortemente a exportação de nossos commodities. A Europa mergulhada numa crise sem previsão de acabar. A noticia de hoje é que o crescimento não chega a 1,8%.

Nesse grito de guerra, o PT não quer o confronto, dizem os analistas. 

Segundo analistas, o PT aceitou com maior tranquilidade o julgamento de processo que prejudicava muito sua imagem. Houve liberdade total no procedimento dos processos na Justiça e na polícia.  Segundo analistas, e todos vimos isso,  a sujeira não foi para baixo do tapete. A alta Corte julgava com a maioria de seus pares indicados pelos governos Lula e Dilma.

Nesse grito de guerra, repetem os analistas, o PT não quer o confronto, mas não se furtará a enfrentá-lo.