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Time olímpico de refugiados será composto por 10 atletas

COI anunciou hoje a formação da equipe inédita

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O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, anunciou nesta sexta-feira (3) que o time de refugiados será composto por 10 atletas. "Na equipe, haverá cinco esportivas do Sudão do Sul, dois da Síria, dois do Congo e um da Etiópia", disse Bach, ressaltando que eles competirão em provas de atletismo, natação e judô.

    Os esportistas são Rami Anis (natação, Síria), Yolande Mabika (judô, Congo), Paulo Amotun Lokoro (atletismo, Sudão do Sul), Yusra Mardini (natação, Síria), Yiech Pur Biel (atletismo, Sudão do Sul), Rose Nathike Lokonyen (atletismo, Sudão do Sul), Popole Misenga (judô, Congo), Yonas Kinde (maratona, Etiópia), Anjelina Nadai Lohalith (atletismo, Sudão do Sul) e James Nyang Chiengjiek (atletismo, Sudão do Sul).

    Os 10 atletas desfilarão juntos na cerimônia de abertura, sendo a penúltima equipe a entrar no estádio do Maracanã, antes da brasileira, sob o hino e a bandeira olímpicas. Todos abandonaram seus países nos últimos anos devido às guerras locais. Nos Jogos do Rio, eles não representarão os países que nasceram, mas sim, os 60 milhões de pessoas que vivem como refugiadas pelo mundo. Anteriormente, o COI tinha selecionado 43 atletas com idades entre 17 e 30 anos que poderiam fazer parte do time de refugiados. Destes, foram escolhidos 10 para a formaçã inédita. O COI também desembolsou cerca de US$ 2 milhões para custear uniformes, treinamentos e técnicos para os 10 refugiados. Eles ficarão hospedados na Vila Olímpica e haverá um esquema especial para evitar eventuais encontros constrangedores com dirigentes de países de onde fugiram. (ANSA)