O quarto e último lote de moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 foi lançado, nesta sexta-feira (19/2), na sede do Banco Central, no Centro do Rio. O conjunto, formado por uma moeda de ouro, quatro de prata e quatro de circulação comum, complementa o programa de moedas dos Jogos, que possui 36 peças.
Durante a cerimônia, o secretário da Casa Civil, Leonardo Espíndola, destacou a importância da união entre os entes governamentais em prol de um objetivo único.
– Estaremos na vitrine de todo o mundo, sendo assistidos por bilhões de pessoas. Será marcante para o país, apresentar Jogos que foram fundamentados no legado, como a linha 4 do metrô, que é a maior obra de infraestrutura urbana da América Latina, com investimentos de quase R$ 10 bilhões. Um trabalho executado pelo Governo do Estado, mas que não teria como ser realizado sem a participação decisiva dos governos federal e municipal.
As moedas homenageiam o boxe e natação paraolímpica – dois dos esportes em que o Brasil conquistou mais medalhas – e as mascotes dos Jogos Rio 2016, Vinícius e Tom. A Tocha Olímpica foi retratada na moeda de ouro e as moedas de prata foram cunhadas com imagens de paisagens conhecidas, onde o carioca pratica esportes, além de aspectos da cultura e natureza da cidade e do Brasil.
As moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos viraram tradição em 1951, em Helsinki, na Finlândia. Desde então, são lançadas em todas as edições como uma forma de aproximar o público do evento. Dessa forma, mesmo quem não pudesse assistir às competições poderia ao menos ter um souvenir do evento.
– A cada dia que se aproxima do dia 5 de agosto, a emoção de sediar o evento esportivo mais importante do mundo vai se tornando mais intensa. A excelência e a vontade de superação, essência do espírito olímpico que motiva os jovens de todo o mundo, é também o que norteia a participação do Banco Central nos preparativos dos Jogos, com esse papel da emissão de moedas comemorativas – disse o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do Banco Central, Edson Feltrin.