Desde o começo da semana, as ações em Wall Street são afetadas por preocupações com o rumo do debate sobre o orçamento e o teto da dívida norte-americana. Democratas e republicanos precisam chegar a um acordo orçamentário até o fim do mês para evitar uma paralisação parcial do governo dos EUA, enquanto o Congresso terá de elevar o limite de endividamento do Tesouro.
Na agenda econômica internacional, vale destacar os dados advindos dos Estados Unidos sobre a renda, gastos com consumo em agosto, e a confiança do consumidor em setembro.
Segundo o Departamento do Comércio, a renda pessoal dos norte-americanos subiu 0,4% em agosto na comparação com julho e os gastos com consumo avançaram 0,3%, alinhado com a previsão dos analistas.
A divulgação do dado final de confiança do consumidor dos EUA, medido pela Universidade de Michigan/Reuters. O índice de confiança caiu a 77,5 em setembro, de 82,1 em agosto, mas melhorou em relação à prévia deste mês, de 76,8. O número final, porém, veio abaixo da leitura de 78 pontos prevista por analistas.
O Ibovespa negocia em alta, próximo de 53.900 pontos, contrariando o movimento de queda registrado na maior parte dos mercados globais. O dólar comercial opera em alta, próximo de R$ 2,26.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 1,50%, em setembro, superando a previsão de alta de 1,45%. Em agosto, o índice variou 0,15%. A variação acumulada em 2013, até setembro, é de 3,69%. Em 12 meses, o IGP-M variou 4,40%.
O saldo total de crédito, computadas as operações com recursos livres e direcionados, alcançou R$2.578 bilhões em agosto, após crescimentos de 1,3% no mês e de 16,1% em doze meses, passando a representar 55,5% do PIB, ante 55,2% em julho.
Em termos mensais, o resultado mostrou aceleração em relação à alta de 0,5% registrada em julho, refletindo as elevações respectivas de 1,5% e 1,1% nas carteiras de pessoas físicas e jurídicas, que totalizaram R$1.189 bilhões e R$1.389 bilhões.
A taxa média de juros das operações de crédito do sistema financeiro, computadas as operações com recursos livres e direcionados, alcançou 19,3% em agosto.
A inadimplência do sistema financeiro, que corresponde a operações com atrasos superiores a noventa dias, manteve-se estável em 3,3%, menor nível da série histórica iniciada em março de 2011.