A venda de centenas de pizzas e doces foi a forma usada por 56 jovens da paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, de São José do Rio Preto (SP), para arrecadar dinheiro para pagar a viagem para ver o papa Francisco no Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro.
Os jovens vão embarcar no dia 25 para o Rio de Janeiro num ônibus fretado para a viagem. Eles passaram os últimos meses pedindo doações da comunidade e vendendo doces e pizzas nas saídas das missas da igreja do bairro Industrial, onde está sediada a paróquia.
“Conseguimos doações de doces que foram vendidos e comprávamos os ingredientes das pizzas, montávamos no salão da paróquia e vendíamos cupons que davam direito às pizzas nas saídas das missas”, conta Elizeu Ernesto Belei, um consultor de empresas de 29 anos, que coordenou a organização da campanha.
Ele não tem ideia de quantos doces foram vendidos, mas sabe que até agora o grupo já entregou mais de 200 pizzas. As últimas 500 deverão ser entregues no próximo sábado, quando o grupo se reúne novamente no salão da paróquia para montá-las.
“Já vendemos cupons de 468 pizzas, a R$ 14,00 cada um. Esperamos chegar nas 500 pizzas e estamos comprando ingredientes para isso”, diz. “Vamos entregar as últimas pizzas das 11h às 15h”, explica. “Será um trabalho e tanto”, completa.
De acordo com Belei, o grupo vai arrecadar com as vendas um total de R$ 20 mil (R$ 11 mil com pizzas e R$ 9 mil com doces), que serão usados para custear a viagem e as despesas com lanches durante o longo percurso da viagem, que vai durar 12 horas de ida e 20 horas de volta, além da compra os sacos de dormir (os jovens ficarão num campus party).
Os participantes ainda pagaram R$ 301 cada um, a título de inscrição, para os organizadores da JMJ. “Neste valor estão incluídos a inscrição, alimentação e hospedagem da jornada para participação entre sexta-feira e domingo, mas essa quantia saiu do bolso de cada participante”, esclareceu Belei.
Segundo ele, o grupo decidiu participar apenas dos últimos três dias da jornada porque a maioria dos jovens não poderia faltar ao trabalho. “Faltar uma sexta-feira e possivelmente a segunda-feira, ainda é tolerável, mas pouquíssimos poderiam faltar durante toda a semana do evento”, comentou.