O governo brasileiro montou uma operação antiterrorismo para a visita do papa Francisco ao Rio de Janeiro similar ao esquema implantado quando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, esteve no país, em 2011.
O argentino Jorge Mario Bergoglio estará no Rio de Janeiro entre os dias 23 e 28 de julho, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJRio2013), ocasião que deve reunir três milhões de pessoas. Essa será a primeira viagem internacional do Pontífice, eleito Papa em março.
"Estamos trabalhando com todas as possibilidades de criminalidade desde o início. Isso nos faz ter certeza de que o planejamento foi construído da maneira correta. Estamos em conversação com o governo norte-americano para ter mais informações. Temos tido contato com diversos países para que haja benefício à segurança nesses grandes eventos. Qualquer informação que outro país julgue útil para o governo brasileiro será passada para que possamos tomar as providências necessárias", disse o coordenador de operações da Secretaria Extraordinária de Segurança de Grandes Eventos (Sesge) do Ministério da Justiça, José Monteiro, ao site G1.
Segundo ele, "a JMJ tem complexidades diferentes de uma Copa do Mundo ou Jogos Olímpicos, porque é uma grande quantidade de pessoas em um mesmo lugar". O esquema de segurança do Papa envolverá 60 agentes da Polícia Federal, em regime de escala. Dentre eles, há atiradores de elite e um agente que ficará o tempo todo ao lado do Pontífice.