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Cartas

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Congresso Nacional Acredito que nada de novo acontece no Congresso Nacional. As velhas raposas, experientes no uso e abuso do nosso dinheiro, ainda estão por lá. Enquanto não se fizer uma reforma política necessária e com seriedade que estabeleça a revogação de tantas reeleições, haverá políticos que se elegem mais de duas vezes para o Congresso. E, quanto às vergonhosas aposentadorias e pensões, não teremos pessoas que nos possam representar com dignidade. A sociedade precisa desencadear uma grande discussão a respeito.

Odiléa Mignon, Rio Degradante, enfadonho e sem um mínimo de interesse foi o espetáculo oferecido ao povo através dos canais de TV da Câmara e do Senado, no dia das eleições para as presidências das duas Casas. O que vi foi um espetáculo circense da pior qualidade. Um bando de insanos desrespeitando a inteligência dos telespectadores, imaginando que o povo é idiota, a ponto de acreditar nas mirabolantes armações antecipadamente aconchavadas entre os partidos e essa casta de políticos que vem dominando o Brasil há mais de 40 anos. O desrespeito durante as falas dos deputados Chico Alencar e Jair Bolsonaro serviu para provar que todos já sabiam o que iria acontecer. Os senhores senadores e deputados deveriam sentir vergonha, pedir o boné e debandar enquanto é tempo. O deboche protagonizado por Collor e Lindberg, ex-presidente e ex-cara pintada, foi além de tudo o que merecíamos.

Leônidas Marques, Volta Redonda (RJ) Diante de tanta alegria e deslumbramento, de tanta hipocrisia e falta de caráter, as festividades de posse dos novos congressistas causaram rebuliço no estômago de qualquer brasilei ro cônscio de suas responsabilidades como cidadão. Que rasguem a Constituição, queimem a Bandeira e joguem no lixo nosso Hino Nacional. Assim, estarão livres de compromisso com a pátria e poderão regalar-se à vontade livrando-se de eventuais críticas dos impertinentes 13% (tão poucos) dos quase 200 milhões de cidadãos apáticos, insensíveis e omissos.

João Roberto Gullino, Petrópolis (RJ) José Sarney, em seu discurso de posse na presidência do Senado, pela quarta vez, disse, entre outras coisas, que o fazia com sacrifício. Que sacrifício, hein, senador! Deve ser uma pedreira ser presidente do Senado, não? E ainda ganhar mal, né? É melhor ser gari, não, senador? Tem mais regalias, não? Panayotis Poulis, Rio Cavalcanti Discípulo e herdeiro político do polêmico ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti, Dudu da Fonte assumiu o cargo de corregedor, com a credencial de ter aprendido as lições que seu “padrinho” diz ter lhe passado. Se forem as lições mostradas por Severino na sua vida política, só nos resta torcer para que Dudu seja um péssimo aluno.

Abel Pires Rodrigues, Rio Egito Injusta e antipatriótica a comparação que o leitor Túllio Marco Soares de Carvalho fez com Mubarak ( JB , ontem, em Car tas ), referindo-se ao quarto mandato de José Sarney na presidência do Senado! Sou brasileiro, e afirmo que somos melhores em tudo. Túllio deveria retratar-se pelas inverdades expressas em suas opiniões. O atual faraó tem apenas 30 anos no poder e nunca, jamais, governou o estado do Maranhão! Portanto, o nosso imperador é único! Emmanuel Alexander Baltz, Rio O povo do Egito demorou mas resolveu retirar do poder, após 30 anos, o ditador e sabotador de eleições Hosni Mubarak. Tomara que a Irmandade Muçulmana assuma o poder na terra dos meus ancestrais, a fim de acabar com a errada política implantada até agora por esse ditador.

Fernando Faruk Hamza, Rio.