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Trump recorrerá da decisão que o impede de bloquear críticos no Twitter

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O Departamento americano de Justiça anunciou sua intenção de apelar de uma decisão federal que impede o presidente Donald Trump de bloquear seus críticos no Twitter.

O aviso de apelação, introduzido na segunda-feira em uma corte de Nova York, refere-se à decisão da juíza nova-iorquina Naomi Reice Buchwald, emitida em 23 de maio.

A magistrada argumentou que Trump não tinha direito a evitar que seus críticos seguissem sua conta no Twitter, @RealDonaldTrump, que conta com 52,5 milhões de seguidores.

A possibilidade de reagir aos frequentes tuítes de Trump e opinar sobre os mesmos é parte do exercício da liberdade de expressão, protegida pela Primeira Emenda da Constituição, assegura Buchwald em sua decisão.

O mesmo foi emitido após uma denúncia do instituto Knight, uma organização com base na universidade de Columbia que defende a liberdade de expressão, em representação de sete usuários que haviam sido bloqueados por Trump.

Este bloqueio impedia ter acesso aos tuítes que o presidente escreve diariamente e, portanto, não poderiam responder aos mesmos. Após essa decisão em 23 de maio, essas sete pessoas foram "desbloqueadas" pela Casa Branca, como informou seu advogado Jameel Jaffer.

Uma dessas pessoas é Philip Cohen, professor de Sociologia em Maryland, que foi bloqueado em junho de 2017, apenas 15 minutos depois de reagir a um tuíte presidencial, publicando uma foto do presidente dos Estados Unidos acompanhada das palavras "Autoritário corrupto e incompetente".

Muitas outras pessoas continuam bloqueadas, segundo Jaffer.

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