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Governo dos EUA apoia direito de defesa de Israel e critica provocação do Irã

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O governo dos Estados Unidos condenou o Irã pelos ataques com mísseis contra posições israelenses nas Colinas de Golã e expressou apoio ao direito de defesa de Israel.

"Os Estados Unidos condenam os provocativos ataques com mísseis do regime iraniano a partir da Síria contra cidadãos israelenses, apoiam fortemente o direito de Israel de atuar em defesa própria", afirmou a Casa Branca em um comunicado.

"A implantação iraniana de sistemas de mísseis e foguetes ofensivos na Síria contra Israel é um desenvolvimento inaceitável e muito perigoso para todo o Oriente Médio", acrescentou.

Além disso, indicou que a Guarda Revolucionária deve "assumir plena responsabilidade pelas consequências de suas ações imprudentes", pedindo ao exército de elite iraniano e às "suas milícias, incluindo o Hezbollah, para não ir mais longe na provocação".

"Os Estados Unidos também pedem a todas as nações que digam que as ações do regime iraniano representam uma séria ameaça à paz e estabilidade internacional", acrescentou a Casa Branca.

A tensão entre Irã e Israel aumentou consideravelmente na Síria, onde o Estado judeu diz que bombardeou dezenas de alvos iranianos em resposta a um ataque atribuído à República Islâmica contra suas forças.

De acordo com os israelenses, a Brigada Al-Qods, uma unidade de elite da Guarda Revolucionária responsável pelas operações externas, lançou na quarta-feira logo após às 21H00 vinte foguetes modelo Fajr e Grad contra as primeiras posições na parte do Golã ocupada por Israel, do outro lado da linha divisória.

O incidente ocorreu um dia depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a retirada de seu país do acordo nuclear iraniano de 2015 entre Teerã e as grandes potências mundiais, aumentando os temores de uma nova escalada na região.

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