O Ministério Público alemão anunciou nesta sexta-feira (16) a abertura de uma investigação sobre a tentativa de ataque a um mercado em Ludwigshafen, no oeste da Alemanha, supostamente, causado por uma criança de 12 anos no último dia 26 de novembro.
De acordo com a revista "Focus", o menino alemão de origem iraquiana, conhecido como "altamente radicalizado", provavelmente foi "instigado ou conduzido" por "um militante do Estado Islâmico desconhecido", escreveu a publicação citando autoridades locais.
A criança teria tentado explodir um mercado, que comercializa artigos natalinos, com uma bomba caseira fabricada por ela. Porém, o artefato não explodiu por um defeito no pavio.
"É uma história que nos faz estremecer", disse Steffen Seibert, porta-voz do Governo, que se limitou a falar sobre o crime, considerado um ataque violento e grave contra a segurança do Estado. Segundo a revista, citando fontes das forças de segurança, o menor, com a autorização de seus pais, foi entregue aos serviços sociais. No ano passado, o garoto queria viajar para a Síria para se juntar ao grupo jihadista, mas foi preso.
"Por razões táticas de investigação, não podemos fornecer mais detalhes", afirmou Stefan Biehl, porta-voz adjunto. A bomba utilizada, que estava escondida em uma mochila, foi encontrada no dia 5 de dezembro embaixo de um arbusto junto à Prefeitura da cidade e explodida pela polícia.
"O esquadrão antibombas fez explodir uma parte da bomba", concluiu o jornal.