O papa Francisco lamentou nesta terça-feira, dia 13, a morte de Dom Javier Echevarría, o Prelado da Opus Dei, instituição polêmica que pertence à Igreja católica. O bispo faleceu nesta segunda-feira (12) em Roma devido a uma "insuficiência respiratória".
O Pontífice disse que deseja "transmitir à sua pessoa e a todos os membros dessa Prelazia" os seus "mais sentidos pêsames" e elogiou o trabalho de Echeverría, que entregou "sua vida em um serviço constante de amor à Igreja e às almas". Francisco também disse confiar "com afeto na proteção" da Virgem de Guadalupe, "em cuja festa entregou a sua alma a Deus" e outorgou "a todos a reconfortante bênção apostólica".
A morte do Prelado da Opus Dei foi anunciada pela própria instituição nas suas redes sociais oficiais. No comunicado no Facebook, a organização afirma que Echeverría "tinha sido internado no último dia 5 de dezembro no policlínico Bio-Medico de Roma por uma ligeira infecção pulmonar", que "estava recebendo antibiótico para combater a infecção", mas que seu quadro se complicou "nas últimas horas provocando uma insuficiência respiratória, que causou o falecimento".
Além disso, a instituição também afirmou que o corpo do Prelado já está na Igreja de Santa Maria da Paz, em Roma, para ser velado e que o funeral acontecerá na próxima quinta-feira (15) na Basílica de Santo Eugênio, também na capital romana. Dom Javier Echevarría, que tinha 84 anos, foi o segundo sucessor de São Josemaria Escrivá, fundador da Opus Dei. O prelado nasceu em Madri em 1932, cidade na qual conheceu São Josemaria. De 1953 até 1975, o bispo foi secretário do fundador e, pouco tempo depois, foi nomeado secretário geral da organização. Em 1994, Echevarría foi eleito o Prelado e, em 1995, recebeu a ordenação episcopal do papa João Paulo II.