O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, disse nesta sexta-feira (29) estar "comovido" com a morte do único pediatra que restava na cidade síria de Aleppo, que estaria sob assédio das forças do regime de Bashar al Assad.
"Estou comovido com a história do pediatra de Aleppo, morto ontem [28] aos 36 anos. É uma história terrível, mas demonstra que são as mulheres e os homens a realizar os grandes feitos", afirmou o chefe de governo durante um evento em Roma.
O pediatra perdeu a vida em um bombardeio contra um hospital da ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) na cidade. O ataque deixou mais de 30 mortos, incluindo crianças e mulheres. O município e a província de Aleppo eram controladas pela Frente al Nusra, braço da Al Qaeda no país árabe, mas passaram a ver o avanço das forças de Assad, que lutam para reconquistar os territórios perdidos para jihadistas.
Por conta disso, muitas cidades da região passam por uma grave crise humanitária, cercadas por militares ou milícias e sem terem acesso a ajudas emergenciais.