O Níger fechou suas fronteiras terrestres e aumentou o nível de segurança neste domingo para a eleição onde o presidente Mahamadou Issoufou concorre à reeleição prometendo derrotar militantes islâmicos e reduzir a profunda pobreza do país.
Forças de segurança patrulham cidades e vilas em caso de tumulto ou ataques de militantes radicais. Alguns eleitores afirmaram nunca ter visto uma eleição tão tensa.
Homens armados não identificados atacaram dois veículos da Comissão Eleitoral em uma área rural a cerca de 100 quilômetros noroeste da capital Niamey, de acordo com fontes da área de segurança, mas há poucos relatos de problemas.
Issoufou foi eleito em 2011, um anos depois de um golpe de estado. Dentro das regras da eleição, haverá um segundo turno caso nenhum candidato obtenha maioria absoluta neste domingo.
Críticos acusam o presidente de ter usado repressão política durante a campanha, prendendo apoiadores dos partidos de oposição e o líder da oposição Haja Amadou em acusações relacionadas a tráfico de bebês.
O Níger produz Urânio e petróleo, mas é o último país no Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas e tem um dos maiores índices de fertilidade do mundo.
Nos últimos meses, o grupo terrorista islâmico Boko Haram, baseado na vizinha Nigéria, fez uma série de ataques no país, obrigando o governo a declarar estado de emergência na região de Diffa, no sudeste do país. Mas o Níger se orgulha de ser pacífico, especialmente na comparação com os vizinhos Nigéria, Líbia e Mali.