Uma onda de mau tempo impediu que os eventos pelos quatro anos do acidente com o navio Costa Concordia ocorressem na ilha de Giglio nesta quarta-feira (13).
O forte vento não permitiu que as embarcações conseguissem partir com as autoridades civis e religiosas até a ilha toscana.
Para marcar o dia, ao menos, o bispo Giovanni Roncari decidiu fazer uma missa em Porto Santo Stefano, do qual fizeram parte o chefe da Defesa Civil, Fabrizio Curcio, e as entidades de socorro que atuaram na tragédia.
Também estava presente o comandante Gregorio De Falco, o oficial da Capitania de Livorno que coordenou a ajuda na noite do naufrágio, que ficou mundialmente famoso por usar a frase "Vada a bordo, cazzo" para o comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino.
"Perder a memória seria a verdadeira tragédia. Hoje estamos aqui porque queremos lembrar um acontecimento trágico que feriu não só aqueles que o sofreram, mas toda a nossa sociedade", disse o bispo durante a homilia.
Caso o tempo melhore, as celebrações serão retomadas ainda nesta quarta-feira na ilha e incluem uma missa para lembrar as vítimas, uma procissão e a benção de um monumento em memória das 32 pessoas que faleceram no incidente.
Relembre o naufrágio
Na noite do dia 13 de janeiro de 2012, o navio Costa Concordia tombou após uma manobra errada do capitão Schettino próximo à ilha italiana de Giglio. Com o incidente, a estrutura ficou parcialmente submersa e 32 pessoas perderam a vida.
O casco da embarcação foi retirado da ilha no dia 23 de julho, em viagem de quatro dias até Gênova. Lá, ele está sendo desmontado completamente.
Schettino chegou a ser condenado a 16 anos de prisão pelo acidente em fevereiro do ano passado, mas ainda está em liberdade.