O projeto de lei que prevê reformas constitucionais no Parlamento da Itália foi aprovado nesta sexta-feira (8) pelo Senado, por 183 votos a favor, nenhum contrário e quatro abstenções. "Levará tempo, será difícil e haverá tropeços, mas ninguém pode deter a mudança que foi iniciada hoje", comemorou o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, em seu Twitter.
O premier defende que o projeto de lei que acaba com o bicameralismo paritário aumentará a eficiência da Itália, diminuirá os custos da máquina pública e responderá à insatisfação com a ineficácia na resolução de problemas econômicos, além de combater a corrupção e privilégios políticos. A parte central do projeto de lei, que tem sido batizado de "Boschi", em referência à ministra para as Reformas Constitucionais Maria Elena Boschi, é a reforma do Senado, enxugando o número de representantes de governos locais, dando poderes legislativos mínimos para apressar e facilitar a aprovação de leis. Com isso, o Senado teria no máximo 100 membros, contra os 315 atuais. (ANSAA)