Sindicatos opositores ao governo da presidente argentina, Cristina Kirchner realizam hoje (10) uma greve geral contra a política econômica e por reajuste de salários, em meio a manifestações em pontos estratégicos de acesso e alguns acidentes.
Grupos de esquerda cortaram a rota Panamericana, uma das principais vias de acesso a Buenos Aires, e entraram em confronto com agentes da polícia.
"Há uma grande adesão" à paralisação, disse um dos organizadores da medida, o ex-sindicalista Luis Barrionuevo, titular da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT) Azul e Branca.
A greve foi convocada também pela CGT liderada pelo ex-sindicalista Hugo Mayano.
A paralisação se estende ao transporte público, o que somado às manifestações impede o acesso a seus trabalhos das pessoas que não aderiram à greve.
O chefe do Gabinete, Jorge Capitanich, assegurou que a medida e "uma grande manifestação nacional com paralisação do transporte cujo líder visível" é Barrionuevo, principal sindicalista da Frente Renovadora liderado pelo deputado oositor Sergio Massa.
Massa foi até uns dois anos atrás chefe do Gabinete de Cristina Kirchner. A Argentina registra uma inflação de 30% ao ano e um aumento da criminalidade que preocupa os argentinos.
A última greve geral convocada pelos sindicatos do país ocorreu no final de 2012.(ANSA)