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Dilma abre Assembleia Geral da ONU criticando espionagem dos EUA

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A presidente Dilma Rousseff abre, na manhã desta terça-feira, a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, onde deverá fazer duras críticas a espionagem feita pelos Estados Unidos. Dilma falará pela terceira vez no evento, que reúne mais de 190 chefes de Estado.

Na última terça-feira, Dilma suspendeu a viagem que faria aos EUA, em outubro, após denúncias de espionagem que vieram à tona. De acordo com as denúncias, os EUA espionaram a própria presidente e a Petrobras. Dilma não teria ficado satisfeita com as explicações de Barack Obama, que admitiu que as preocupações do Brasil eram legítimas, mas afirmou que a imprensa havia "distorcido" os fatos.

Tradicionalmente, o presidente do Brasil sempre faz o discurso de abertura da Assembleia-Geral (o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha foi o primeiro orador da primeira Sessão Especial da Assembléia Geral das Nações Unidas, em 1947, o que deu início a uma tradição que perdura até os dias atuais.Porém, o discurso cabe nos dias de hoje ao presidente do Brasil).

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