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Londres apresentará resolução sobre Síria no Conselho de Segurança

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Londres apresentará hoje, dia 28, o projeto de uma resolução diante do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) "autorizando medidas necessárias para proteger civis" na Síria, informou o primeiro-ministro britânico, David Cameron.

    Ele escreveu, em sua conta no Twitter, que a resolução será apresentada nesta tarde em uma reunião na sede da ONU em Nova York da qual participarão os cinco membros permanentes do conselho: Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China.

    Parece improvável, no entanto, que o organismo aprove uma intervenção militar, uma vez que a Rússia, país aliado do presidente sírio Bashar al Assad, deve vetar a medida alegando que Damasco tem o direito de combater o "terrorismo", como se referem aos rebeldes, em seu próprio território.

    O chanceler russo, Serguei Lavrov, disse, em conversa com o enviado da ONU e da Liga Árabe ao país, Lakhdar Brahimi, que "qualquer uso da força militar contra a Síria não fará outra coisa além de desestabilizar o país e a região". O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, por sua vez, pediu que o Conselho tome uma ação diante da Guerra Civil na Síria, na qual suspeita-se que estejam sendo usadas armas químicas.

    "O corpo interessado em manter a paz e segurança internacional não pode desaparecer em ação", disse, acrescentando que "o Conselho deve finalmente encontrar união para atuar. Deve utilizar sua autoridade pela paz".

    A chanceler italiana, Emma Bonino, disse que seu país condena o uso de armas química nas Síria e que Roma acredita que "só o CS pode e deve assumir a responsabilidade de uma intervenção" no país. "Nós entendemos as razões pelas quais alguns países querem dar um aviso com força, mas reiteramos a condição de extrema complexidade da região", concluiu.