O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que "ainda não existem provas" de que as tropas de Bashar al Assad tenham usado armas químicas em um ataque realizado no último dia 21, como denunciaram rebeldes sírios.
Putin, tradicional aliado de Assad, teria feito a afirmação em um telefonema ao primeiro-ministro britânico, David Cameron, apontaram fontes britânicas.
O governo de Moscou também advertiu hoje aos Estados Unidos que um ataque contra a Síria terá consequências "extremamente graves" e que bloqueará os esforços realizados pelos dois países para encontrar uma solução ao conflito político.
Após as denúncias de ataques químicos na semana passada, mais de 350 pessoas morreram na Síria com sintomas neurotóxicos, informaram fontes da organização Médicos sem Fronteiras, sendo que mais de 3.600 pessoas procuraram ajuda do grupo.