Pelo menos sete pessoas morreram e 400 foram detidas na madrugada desta terça-feira, dia 16, em confrontos no Cairo, capital do Egito, entre apoiadores e opositores ao presidente deposto, Mohamed Morsi. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde local, segundo o qual 261 manifestantes ficaram feridos.
Por outro lado, a imprensa egípcia, citando fontes de segurança, relatou a morte de duas pessoas e 176 feridos, sendo 14 agentes de polícia. Em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira, o porta-voz da Presidência do país, Ahmed el-Moslemani destacou que o governo "não tolerará interferências externas", em referência às relações com a Turquia.
Antes, o governo turco havia rejeitado um convite ao diálogo lançado pelo vice-presidente egípcio, Mohamed ElBaradei, alegando que Ancara reconhecia apenas a liderança de Morsi.
El-Moslemani informou ainda que Morsi, deposto em um golpe militar no último dia 3 de julho, encontra-se "em um lugar seguro" e recebe "um tratamento respeitoso, como se faz a um ex-presidente".