Subiu para 81 o número de mortos em uma refinaria da Argélia, invadida pelas forças de segurança após o sequestro de mais de 700 trabalhadores por militantes islâmicos, que protestavam contra a presença estrangeira no Mali. Segundo a GloboNews, 20 reféns continuam desaparecidos.
Autoridades da Argélia afirmaram que o Exército prendeu cinco sequestradores. Outros três estão foragidos.
O cerco à instalação - localizada no sul do país, em pleno deserto do Saara - durou quatro dias e acabou neste sábado (19), após um ataque das forças argelinas. Entre os desaparecidos, estão funcionários britânicos, americanos, noruegueses e japoneses.
Segundo o ministro das Comunicações argelino, Mohammed Said, os militantes responsáveis pelo sequestro são de seis nacionalidades diferentes. O Exército lançou o ataque final depois que os militantes islâmicos começaram a matar os reféns estrangeiros.
Neste domingo (20), o militante islâmico considerado o maior suspeito de ordenar o ataque contra a refinaria, Mokhtar Belmokhtar, teria confirmado que é o responsável pelo sequestro dos funcionários argelinos e estrangeiros.
Belmokhtar fez a declaração em uma mensagem de vídeo enviada por um site de notícias da Mauritânia, o Sahara Media. No vídeo, o militante exige o fim da ação militar francesa no Mali e confirma sua ligação com a Al-Qaeda.