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Julgamento da banda Pussy Riot é retomado em Moscou

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Recomeçou, nesta quarta-feira, em Moscou, a audiência do recurso contra a condenação das garotas do grupo Pussy Riot, sentenciadas por "vandalismo motivado por ódio religioso".

No dia 1º de outubro, Yekaterina Samutsevich, membro da banda, rejeitou que seus três advogados continuem defendendo seus interesses.

Enquanto a audiência era realizada, partidários e detratores do grupo punk Pussy Riot se concentravam do lado de fora do tribunal. Os religiosos, alguns deles de joelhos, recitavam orações e cantavam salmos em frente ao tribunal, enquanto os simpatizantes do grupo feminista cantaram algumas de suas músicas ao saber do adiamento da audiência.

Na retomada da audiência, a defesa de Nadezhda e María deve solicitar que a corte reconheça "que essa sentença é ilegal e sem fundamentos jurídicos". Ao considerar que o protesto, realizado na Catedral de Cristo Salvador de Moscou contra a cúpula eclesiástica e o presidente russo, Vladimir Putin, não é um ato criminoso, o processo ficaria sem efeito e seria suspenso.

A banda foi condenada em 17 de agosto por "vandalismo" e "incitação ao ódio religioso", após ter cantado uma "oração punk" na catedral do Cristo Salvador, em Moscou, pedindo à Virgem que "tire Putin" do poder.