O cartel de Sinaloa, liderado por Joaquín Guzmán, conhecido como "El Chapo", o homem mais procurado do país, planejou, em 2009, um atentado contra o presidente mexicano, Felipe Calderón, segundo revelou o jornal Milenio Diario, citando informações oficiais.
O chefe Antidrogas da Polícia Federal, Eduardo Pequeño, disse que o cartel decidiu planejar um atentado contra Calderón depois que o Exército confiscou quase US$ 30 milhões (cerca de R$ 60,5 milhões) em setembro de 2008. A missão foi encomendada ao ex-agente da polícia do estado de Sinaloa, Dimas Díaz, suposto operador financeiro de Ismael Zambada, conhecido como "El Mayo", sócio de "El Chapo".
"A Polícia Federal iniciou esta investigação por uma ameaça contra o presidente da República por conta da guerra declarada contra o crime organizado", assinalou Pequeño.
De acordo com o jornal, a organização também programou ataques contra norte-americanos e contra edifícios federais no país.
"El Chapo" fugiu de uma prisão de segurança máxima em janeiro de 2001 e é o líder de cartel mais procurado do mundo, por cuja cabeça Washington oferece US$ 5 milhões (cerca de R$ 10 milhões).