O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, manifestou "seu pesar" aos familiares das vítimas do ataque na cidade de Brindisi, aos feridos e a toda a comunidade local.
O premier italiano, Mario Monti, que se encontra nos Estados Unidos, por conta da reunião do G8 em Camp David, por sua vez, afirmou que "o governo tem a intenção de operar com firmeza e determinação na luta contra todo tipo de criminalidade e favorecer a máxima coesão de todas as forças políticas e sociais".
Uma estudante de 16 anos morreu e pelo menos outras seis pessoas ficaram feridas, sendo que uma delas se encontra em estado grave, após a explosão de três bombas na frente de uma escola na cidade de Brindisi, no sul da Itália.
A explosão aconteceu na manhã de sábado quando os alunos do instituto profissionalizante Morvillo Falcone chegavam para a aula. O prefeito de Brindisi, Cósimo Consales, disse que a explosão na manhã de ontem foi "um ataque do crime organizado sem precedentes".
A ministra do interior do país, Anna Maria Cancellieri, no entanto, disse que é preciso ter equilíbrio e que "as hipóteses que estão sendo trabalhadas são tantas que não podemos dar nenhuma certeza".
Apesar do atentado não ter sido assumido por nenhum grupo, os investigadores encarregados do caso acreditam que o crime pode ter sido realizado pela máfia Sacra Corona Unita, da região da Puglia, uma vez que a morte de Giovanni Falcone, magistrado assassinado por grupos ilegais que dá nome à escola, completa 20 anos no dia 23.