Um dia após ser absolvida da acusação de homicídio da britânica Meredith Kercher, 21 anos, ocorrido em 2007, Amanda Knox, 24 anos, agradeceu a todos os italianos que a apoiaram durante os seus quatro anos de prisão no país.
Knox deixou a prisão em Perugia na noite desta segunda-feira, menos de duas horas depois do resultado da audiência que julgava o seu recurso. A americana deve deixar o país europeu rumo aos Estados Unidos nesta terça - seu paradeiro, no entanto, é desconhecido no momento.
Em uma carta endereçada a uma fundação que a ajudou durante todo o processo, Amanda agradeceu "àqueles que compartilharam meu sofrimento e me ajudaram a sobreviver com esperança".
A americana e seu ex-namorado, o italiano Raffaele Sollecito, 27 anos, foram inocentados nesta segunda-feira após apelarem contra as provas que os condenaram, em 2009. Amanda havia sido sentenciada a 26 anos de prisão e o italiano, a 25. Meredith foi encontrada morta a facadas coberta por lençóis no próprio quarto, na casa onde morava com a americana.
A audiência de segundo grau durou cerca de 10 horas. A portas fechadas, o júri considerou que as provas que condenaram Amanda Knox e Raffaele Sollecito - como o DNA da americana encontrado em uma faca - eram insuficientes.
Amanda deixou a corte chorando após o anúncio de sua libertação. Momentos depois, Deanna Knox, uma das irmãs da americana, fez um pronunciamento e agradeceu aos advogados que defenderam Amanda.