O príncipe Albert II de Mônaco, herdeiro de uma dinastia que reina há mais de 700 anos, e a ex-campeã de natação sul-africana Charlene Wittstock, se casaram no civil, em uma breve cerimônia na Sala do Trono do Palácio de Mônaco.
Vestida de azul, a cor de seus olhos, a jovem loira e alta recebeu o título de Alteza Sereníssima Princesa de Mônaco durante a cerimônia, que foi transmitida em grandes telões na praça do Palácio, onde se reuniram centenas de monegascos, convidados a ser testemunhas da união civil.
Em meio a fortes medidas de segurança, Mônaco viveu em todo o seu esplendor os
preparativos para o casamento, mais um "conto de fadas" moderno elaborado na esperança de reaquecer
sua economia e resgatar os tempos áureos do brasão real.
Os 35 mil habitantes do principado esperam receber 200 mil visitantes - o mesmo número que o principado abrigou para o Grande Prêmio de Fórmula 1 - atraídos pelos festejos organizados por ocasião do casamento do príncipe, de 53 anos, com a ex-nadadora olímpica sul-africana, de 33.
Espera-se que a maioria dos turistas e curiosos venha da França e da Itália.
Distribuição de taças de champanhe em lojas e museus, estacionamentos grátis e até testes gratuitos em carros de corrida, além de uma "tarifa especial" (50 euros) para um voo de helicóptero, estão entre as atrações ligadas ao evento.
"Vocês também são convidados especiais", é um dos slogans do departamento de Turismo do principado, que lista as propostas organizadas para estes três dias de festividades. Estão convidados chefes de Estado de mais de vinte países, 38 famílias reais e centenas de celebridades.