O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou esta quinta-feira que a União Europeia está "em condições de apresentar uma candidatura de grande qualidade" para chefiar o Fundo Monetário Internacional, em substituição ao demissionário Dominique Strauss-Kahn, segundo comunicado da presidência.
O documento não cita nomes, embora o da ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, seja mencionado com maior insistência pelos meios de comunicação e alguns governos europeus para suceder Strauss-Kahn, que renunciou após acusações de agressão sexual e tentativa de estupro nos Estados Unidos.
"O presidente da República toma nota da renúncia irreversível de Dominique Strauss-Kahn de suas funções de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional" (FMI), anunciou o Palácio do Eliseu.
Sarkozy "dá todo o seu apoio" ao FMI que, "sob a autoridade de seu diretor gerente contribuiu, em uma conjuntura particularmente difícil, para preservar a estabilidade financeira mundial e o reinício do crescimento econômico", acrescentou o comunicado.
Segundo o Eliseu, o presidente "deseja que o próximo diretor-gerente do FMI seja escolhido por seu conselho adaministrativo depois de um processo aberto e transparente".
O FMI anunciou, na noite desta quarta-feira que Strauss-Kahn, preso em Nova York desde segunda-feira, havia renunciado ao cargo de diretor-gerente do Fundo, que ocupava desde setembro de 2007.