PEQUIM - O governo chinês pediu nesta quinta-feira ao Vaticano "ações concretas" para melhorar as relações entre Pequim e a Santa Sé, depois que o papa Bento XVI divulgou na quarta-feira uma mensagem de apoio aos bispos chineses submetidos à "pressão" das autoridades comunistas.
"Esperamos que o Vaticano possa admitir a realidade da liberdade de culto na China e do desenvolvimento do catolicismo, e que crie com ações concretas as condições de desenvolvimento das relações entre China e a Santa Sé", declarou Jiang Yu, porta-voz da diplomacia chinesa.
Na quarta-feira, o pontífice pediu aos católicos de todo o mundo que rezem pela unidade da Igreja na China, solicitando aos bispos deste país que resistam às "pressões" das autoridades comunistas para dividi-los.