Quatro jornalistas detidos na Líbia, dois americanos, um espanhol e um britânico, foram libertados e chegaram nesta quarta-feira ao hotel Rixos, em Trípoli.
Os jornalistas estavam fatigados, mas em bom estado de saúde.
Um porta-voz do governo líbio, Musa Ibrahim, havia declarado à AFP na terça-feira que dois americanos, um espanhol e um sul-africanos seriam liberados "muito em breve".
Mas em lugar do sul-africano, foi um britânico, Nigel Chandler, que chegou na quarta-feira ao hotel.
"Houve uma confusão" quanto à identidade dos jornalistas, indicou nesta quarta-feira Musa Ibrahim, acrescentando que o sul-africano "não havia sido localizado".
O embaixador sul-africano em Trípoli esperava seu compatriota no hotel.
"Os quatro jornalistas foram julgados por um tribunal administrativo e condenados a um ano de prisão e a uma multa de 200 dinares (154 dólares) cada um, por entrada ilegal no país", declarara na terça-feira o porta-voz oficial.
Dois americanos, James Forley da agência de notícias GlobalPost e Clare Morgana Gillis, jornalista independente, assim como dois fotógrafos, o espanhol Manu Brabo e o sul-africano Anton Hammerl, haviam desaparecido no dia 4 de abril quando cobriam o conflito na Líbia. O governo havia informado mais tarde que ambos estavam detidos.