A Líbia pediu um prazo para destruir suas reservas de armas químicas, anunciou nesta terça-feira em Tallin a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPCW, siglas em inglês), que classificou a situação de "preocupante".
"A situação da Jamahiriya árabe líbia, única em seu gênero, é particularmente preocupante", declarou o diretor geral do secretariado técnico da OPCW, Ahmet Uzumcu, em uma entrevista coletiva à imprensa.
"Este país pede uma extensão do prazo que foi estabelecido e que chegou ao fim, o Conselho Executivo está examinando o caso", acrescentou.
Em março, um porta-voz da OPCW confirmou que 55% das reservas de gás mostarda da Líbia tinham sido destruídas, mas que ainda é necessário eliminar 11,25 toneladas.
Apesar disso, Trípoli destruiu as munições que podem ser utilizadas como vetor para dispersar o gás.