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Jornalistas suecos são agredidos por egípcios

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Dois jornalistas suecos foram atacados por egípcios nesta quarta-feira enquanto trabalhavam no Cairo, antes de um soldado detê-los por algumas horas, informou o jornal em que os profissionais trabalham.

Um repórter e um fotógrafo do jornal Aftonbladet - que estavam acompanhados de um intérprete e de um motorista - faziam uma reportagem sobre como os egípcios mais pobres encontravam comida durante os protestos que ocorrem nesse país árabe.

Quando os jornalistas saíram do automóvel para perguntar a uma mulher que remexia o lixo se poderiam filmá-la, um grupo formou-se de repente em volta deles.

"A multidão pegou a chave do carro, colocou pedras em frente às rodas e cuspiu em nossa cara", afirmando que os jornalistas eram membros da Mossad, a polícia secreta de Israel, informou a repórter Karin Oestman.

Um soldado chegou para ajudar os jornalistas, mas posteriormente recusou-se a libertá-los, fazendo ameaças, completou a repórter.

"Ele disse que se nos matasse naquele momento ninguém nos encontraria, e nos ordenou que permanecêssemos no carro", completou, explicando que o soldado e outros membros do exército deixaram os jornalistas saírem depois de algumas horas.