Agência AFP
LONDRES - Milhões de londrinos foram afetados nesta terça-feira por uma greve de 24 horas dos funcionários do metrô, que provocou problemas em toda a rede, incluindo o fechamento de estações e linhas.
Os passageiros perderam horas em longas filas para pegar ônibus e barcos, enquanto enormes engarrafamentos se formavam pelas ruas. Muitos preferiram andar a pé ou de bicicleta para evitar o caos.
A greve começou às 17h de segunda-feira, quando milhares de funcionários cruzaram os braços para protestar contra um plano da entidade municipal que administra o transporte público londrino, a Transport for London (TFL), que pretende suprimir 800 postos de trabalho nas estações da rede, principalmente nas bilheterias.
No começo da tarde, a TFL indicava em seu site que apenas uma das 11 linhas da rede estava totalmente parada, e que quase 40% dos trens estava em funcionamento, admitindo que algumas estações permanecem fechadas e que oito outras linhas estão parcialmente suspensas.
De acordo com o sindicato Rail, Maritime and Transport Workers (RMT), 11 mil funcionários participam da paralisação.
A greve deve terminar no final do dia, mas a extensão dos problemas pode se prolongar até quarta-feira, até que os serviços sejam retomados.
De acordo com a Câmara de Comércio e Indústria de Londres, o custo de cada dia de greve para a cidade pode chegar a 48 milhões de libras (74 milhões de dólares).
Segundo dados da TFL, 3,5 milhões de pessoas usam o metrô diariamente. Se a disputa entre as partes não se resolver, os funcionários do metrô planejam organizar outras duas paralisações de 24 horas nos dias 2 e 28 de novembro.