Agência AFP
JERUSALÉM - A chefe da oposição israelense, Tzipi Livni, defendeu nesta terça-feira a eliminação de "terroristas", em meio à polêmica criada pela suspeita de que Israel esteja por trás do assassinato de um dirigente do grupo radical Hamas em Dubai.
"Não espero que o mundo inteiro aplauda quando terroristas são mortos, mas pelo menos que se abstenham de criticar" estas ações, declarou a dirigente do partido Kadima (centro) em Jerusalém.
Por outro lado, uma comissão do Knesset rejeitou a petição organizada por um deputado árabe para formalizar um debate na sessão plenária sobre o assassinato de Mahmud Al-Mabhuh, que a polícia de Dubai atribui ao Mossad, o serviço secreto israelense.
A comissão de Relações Internas do Parlamento israelense, dirigida pelo Likud (direita, no poder), negou um pedido do deputado Talab el Saneh (Lista Árabe Unificada). Um dia antes, o presidente do Knesset, Reuven Rivlin, havia se negado a incluir o tema na ordem do dia.
O deputado árabe acusou o Mossad de ter cometido um "ato terrorista" ao supostamente matar o dirigente do Hamas, que segundo Israel desempenhava um papel chave no fornecimento de armas contrabandeadas para o Hamas, vindas do Irã.