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Candidato à presidência da Costa Rica quer relação estreita com Brasil

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Agência ANSA

SAN JOSÉ - O candidato à presidência da Costa Rica Ottón Solís disse que se for eleito terá uma relação estreita com o Brasil e será amigo dos Estados Unidos e de Barack Obama, o que "ajudará" na política norte-americana para a América Latina.

Terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, com 19,9% da preferência dos eleitores, Solís está atrás da governista Laura Chinchilla, do Partido Libertação Nacional (PLN), com 41,9%; e do opositor Otto Guevara, do Movimento Libertário (ML), com 22,9%. O pleito ocorrerá neste domingo.

- Um dos primeiros passos como presidente da Costa Rica será enviar uma delegação a Washington para conversar sobre o futuro - declarou o postulante do Partido Ação Cidadã (PAC) em entrevista à imprensa estrangeira.

- Teremos boas relações com todo o mundo e serão excelentes com o presidente Obama, que disse não querer uma América Latina como súdita, mas como sócia - acrescentou.

Esta é a terceira vez que Solís se candidata à chefia do Executivo costa-riquenho. Em 2006 ele perdeu a corrida eleitoral para o atual mandatário, Oscar Arias, por uma diferença de menos de 20 mil votos.

Ainda sobre as relações exteriores, o presidenciável afirmou não crer que tratados de livre comércio "alcancem milagres, mas podem ser aproveitados". Além disso, informou que sua política internacional incluirá muitos contatos comerciais e culturais com o restante da América Central.

- Com a Nicarágua, faremos pelo menos duas cúpulas sistemáticas por ano. Com o Brasil, será uma relação muito estreita - comunicou.

Sobre a Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), da qual o país centro-americano não participa, Solís declarou que uma eventual gestão sua tentaria buscar junto ao organismo alternativas para adquirir petróleo com baixos preços, mas sem estabelecer compromissos políticos.