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Governo reforça embaixada na República Dominicana para ajudar o Haiti

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Agência Brasil

BRASÍLIA - O terremoto ocorrido terça-feira no Haiti não destruiu a Embaixada do Brasil em Porto Príncipe (capital haitiana), apenas provocou rachaduras no prédio. Por segurança, os funcionários deixaram o local. Também por precaução, o governo brasileiro decidiu reforçar a Embaixada do Brasil em Santo Domingo (capital da República Dominicana) com o envio de mais diplomatas e funcionários do Itamaraty para que sirva de apoio ao país vizinho.

Segundo diplomatas, não há informações de funcionários da embaixada feridos ou desaparecidos. Na embaixada, há sete diplomatas e demais funcionários trabalhando. Porém, há um alerta em busca de informações sobre brasileiros que ainda não foram localizados. Estes brasileiros seriam militares que são a maioria dos que vivem no Haiti.

De acordo com o Itamaraty, há apenas 1.310 brasileiros no Haiti, dos quais 1.266 são militares servindo nas forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). A interrupção nas linhas telefônica, os problemas de comunicação e o caos causado pelo terremoto atrapalham o levantamento de informações, segundo os diplomatas que acompanham o assunto.

O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim conversa ainda hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para transmitir um relato detalhado sobre o situação no país vizinho. Ao longo da manhã, Lula foi informado sobre os últimos dados a respeito do país vizinho. Também haverá uma reunião com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix.

Na manhã de hoje o gabinete de crise, montado pelo governo brasileiro para monitorar o ocorrido no Haiti, fez uma longa reunião sob comando do chanceler e de vários embaixadores. Paralelamente, na manhã de hoje o ministro da Defesa, Nelson Jobim, decidiu viajar para Porto Príncipe com militares e o embaixador do Brasil no Haiti, Ygor Kipman.

O governo brasileiro decidiu enviar US$ 10 milhões de ajuda humanitária para o Haiti. Não foi definido ainda se será via alimentos, vestimentas, objetos ou dinheiro.