Agência ANSA
SANTIAGO - A presidente do Chile, Michelle Bachelet, afirmou que o tempo a deixou mais velha e mais sábia, motivo pelo qual chegou à conclusão de que é melhor não ter um marido do que ficar "mal acompanhada".
- Se aparecer um amor por aí, ficarei feliz, mas também estou mais velha e mais sabia. Aprendi que vale mais ficar sozinha que mal acompanhada - disse a mandatária, de 58 anos, em entrevista ao jornal local La Cuarta.
Bachelet até citou um exemplo para defender sua teoria amorosa. A presidente contou que uma amiga sua já viu, no banheiro de um restaurante, a inscrição "estou sozinha, e isso dói", mas que embaixo da frase alguém respondeu "tenho marido, mas é péssimo, e isso dói o dobro".
A mandatária foi casada com o arquiteto chileno Jorge Dávalos, com quem teve dois filhos: Sebastián e Francisca. O casal iniciou seu relacionamento na Alemanha, país em que a presidente viveu entre 1975 e 1979 devido à ditadura militar chilena.
Na década de 90, já de volta ao Chile, Bachelet manteve um relacionamento amoroso por cerca de três anos com o epidemiologista Aníbal Henríquez, pai de sua filha caçula, Sofia.
- Namorar não estava no meu programa de governo. Mas a verdade é que eu adoraria se algum dia aparecesse um amor, ficaria feliz, mas, se não, eu tenho o amor da minha família e dos amigos. Continuarei fazendo as coisas que sempre gostei - destacou a presidente.
Ao ser questionada sobre seus planos para o futuro, já que seu mandato encerra em 11 de março de 2011, Bachelet ratificou que não vai se "aposentar nunca".
- Não vou me transformar em uma planta para que alguém a regue. Sou uma pessoa que deseja ser útil - contou, mas sem esclarecer se será candidata nas eleições presidenciais de 2014.