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DA REDAÇÃO - Dezenas de pessoas foram mortas após três ataques de grupos militantes islâmicos no norte da Nigéria nos últimos dois dias. Segundo informações da rede britânica BBC, até agora já são 150 mortos.
Um repórter da BBC contou 100 corpos, majoritariamente de militantes, próximo a uma delegacia de polícia em Maiduguri, Borno, onde centenas estão fugindo de suas casas. Os ataques estão sendo realizados em quatro Estados de maioria muçulmana, Bauchi, Yobe, Kano e Borno. Prédios governamentais e delegacias de polícia são os maiores alvos.
Testemunhas contaram à BBC que um tiroteio aconteceu por horas em Potiskum, Yobe State, e um batalhão de polícia foi incendiado.
Um toque de recolher está em vigor em Bauchi, o local onde ocorreu a violência de domingo.
Os 150 milhões de nigerianos estão divididos quase igualmente entre muçulmanos cristãos, e os dois grupos geralmente vivem pacificamente lado a lado, apesar de ocasionais surtos de violência.
Alguns dos militantes seguem um pastor que faz campanha contra escolas ocidentais. O pastor, Mohammed Yisif, diz que a educação ocidental é contra o ensino islâmico.
Os seguidores de Yusuf em Bauchi são conhecidos como Boko Haram , o que que significa Educação é proibida . Eles atacaram uma estação policial no domingo após a prisão de alguns de seus líderes. Correspondentes dizem que os grupos levantaram suspeitas por recrutarem homens jovens e sua crença de que a educação, a cultura e a ciência ocidentais são pecaminosas.
Segundo a BBC, corpos de civis estão espalhados pelas ruas de Maiduguri, após terem sido tiradas de seus carros e baleados, testemunhas oculares dizem. A polícia e o exército estão patrulhando, atirando para o ar e aparentemente tentando tirar civis da área. Há boatos não confirmados de uma fuga de prisão na cidade.
Com agências internacionais